sábado, 11 de maio de 2013

Mães

Oi meninas!

Estou pra fazer um post sobre mães há algum tempo, mas quem é mãe de filho pequeno sabe que a gente não manda muito no nosso tempo, a partir de agora são eles.
Ser mãe. Tudo o que eu disser aqui pode parecer clichê, mas juro que não era essa a intenção. Talvez pareça clichê por ser um sentimento tão forte e universal no qual todas as mães dizem as mesmas coisas.
Quando me falavam que a "ficha" (nossa antiga essa, hein?!) demoraria para cair , não acreditei muito.
Até mais ou menos uns dois anos atrás, eu era aquele tipo de pessoa que só pensava em se realizar profissionalmente, ser uma profissional bem sucedida. Desde criança era assim, não brincava de casinha, brincava de trabalhar no escritório, ter minha casa e meu carro, ser independente e balada aos fins de semana. E esse era meu projeto de vida. Até...
Até aparecer alguém na minha vida que fez diminuir a coragem, se assim posso dizer, de deixar tudo para trás por causa de uma carreira. E os anos se passaram e eu continuei ali, no mesmo lugar. Não que minha vida parou, de jeito nenhum, continuei estudando fiz curso técnico, emendei uma faculdade ao mesmo tempo (que por sinal fizemos juntos) e no fim...
Lá estava eu carregando uma pessoa dentro de mim. Não acreditava. Não podia ser. Mas era.
Era estranho aquilo estar acontecendo comigo.
E quando começa a passar pela cabeça que você não é capaz, e bate o desespero.
Até que finalmente ela chegou!
A primeira vez que ouvi o chorinho dela, que vi aquela criança pequeninha, tão indefesa, senti algo totalmente diferente, um turbilhão de emoções, um novo degrau na minha vida.
Percebi a mudança na minha vida, com a possível presença de um cachorro. Um cachorro? Sim um cachorro. E o que ele tem a ver com a história de ser mãe? No meu caso, tudo.
Um dia eu estava com a minha irmã e minha filha no carrinho numa rua com pouquíssimo movimento procurando a casa de uma nova cliente. Quando minha irmã avisa que daquela chácara ali da frente tem um cachorro que corre atrás das pessoas. Antigamente eu pensaria: "Pernas pra quê te quero?!" E correria muito. Mas na situação do momento eu não poderia correr empurrando um carrinho enorme de bebê numa rua que não é asfaltada. Então, o que fazer? Enfrentar. Enfrentar? Sim, meu primeiro pensamento, instinto, foi procurar algo que eu pudesse no mínimo não deixar o cachorro chegar no carrinho, que me atacasse, mas não minha filha.
É, esse "negócio" de maternidade faz milagre mesmo.
Perder noites e noites de sono, abrir mão de várias coisa que antes eram primordiais na sua vida. Abrir mão do EU  por outra pessoa.
Por isso e muito mais que MÃE É MÃE!
Desejo um Dia das Mães muito feliz pra todas essas mulheres que, mesmo que não geraram mas, cuidam e amam seus filhos, que passam por dificuldades e incertezas mas nunca desistem das lutas.






Comente suas lutas, desafios e alegrias na sua experiência como MÃE!

bjAO